Não se procura um psicólogo apenas quando se tem problemas de saúde mental.
Pode procurar a ClaraMente para o seu Desenvolvimento Pessoal. É um processo que pode ajudar-nos a mudar a nossa atitude perante os nossos objetivos pessoais, a reconhecer o que precisamos de fazer para mudar o que necessitamos de mudar, a identificar oportunidades em desafios para se conhecer e aprender, a criar metas e objetivos e a avaliar as estratégias utilizadas, a alterar de estratégias quando estas não funcionam e a ganhar mais autoconsciência para que possamos ser o melhor que pudermos, e atingir todo o nosso potencial enquanto pessoas.
O processo de desenvolvimento pessoal que a ClaraMente apresenta junto de quem nos procura é orientado para a construção de uma boa autoestima, para o autoconhecimento e para uma maior aceitação da pessoa que é, para construir e manter relações positivas com os outros, para lidar melhor com os stresses do quotidiano, para desenvolver a motivação, para tomar decisões mais conscientes, para se sentir mais seguro e confiante, e desta forma sentir que é capaz de lidar com o dia-a-dia de uma forma mais satisfatória, mais tranquila e mais positiva, e atingir a autorrealização e a satisfação pessoal.
Existem várias temáticas a serem abordas no desenvolvimento pessoal tal como:
Autoestima
Todos nós temos uma opinião sobre nós próprios e é essa forma como nos vemos que está na base da autoestima. A autoestima não é estática nem fixa, mas sim dinâmica e, portanto, pode crescer ou empobrecer. A maneira como nos vemos pode variar dependendo da situação em que nos encontramos e ao longo da nossa vida, consoante as diferentes experiências que vivemos. É fundamental ter em conta que ninguém consegue estar totalmente satisfeito e feliz com a pessoa que é, sempre; termos uma boa autoestima não significa que somos confiantes em todos os momentos. Mas uma boa saúde emocional e uma autoestima positiva estão associadas à felicidade.
Quando temos uma baixa autoestima temos pouca confiança em nós e desvalorizamo-nos. Temos uma tendência em nos focar nos aspetos mais negativos, nos erros que cometemos, culpamo-nos do que acontece, não nos sentimos amados e podemos até achar que não merecemos que alguém goste de nós. A baixa autoestima, por si só, não constitui um problema de saúde mental, mas aumenta a possibilidade de desenvolvermos depressão, ansiedade, fobias, perturbações de comportamento alimentar e adições.
Uma boa autoestima permite-nos ver os nossos pontos positivos, sentimo-nos confiantes e seguros, aceitamos errar e aprender com os erros, somos assertivos e cuidamos de nós.
Inteligência Emocional
A inteligência emocional refere-se à capacidade de identificarmos os nossos próprios sentimentos e o dos outros, de nos motivarmos e de gerirmos bem as emoções dentro de nós e nos nossos relacionamentos. A inteligência emocional apresenta cinco características essenciais: autoconhecimento emocional, controlo emocional, automotivação, empatia e competências nos relacionamentos interpessoais. Estas caraterísticas são fundamentais para conseguirmos um bem-estar e uma melhor adaptação social.
O autoconhecimento emocional permite-nos entender o que estamos a sentir, e identificar o que cria cada emoção e apenas com essa consciência podemos ganhar maior controlo sobre as nossas emoções e assim geri-las de forma adequada. A empatia permite-nos reconhecer as emoções dos outros, possibilitando que nos coloquemos no lugar dessa pessoa e assim compreender o outro lado, aspeto este essencial para a criação e desenvolvimento de relacionamentos interpessoais. A automotivação é o que visa orientar as emoções para um objetivo ou realização pessoal, sendo importante na capacidade de se adiar algum prazer imediato, com o objetivo de se concretizar uma meta a longo prazo (tarefa essa que exige um bom nível de tolerância), tal como na insistência de se concretizar algo sem desistir.
Todos nós temos a possibilidade de melhorar qualquer destas características, através de um maior conhecimento de nós próprios e da aquisição de novos hábitos e de novas formas de reagir. Assim, podemos melhorar as nossas relações pessoais, o nosso trabalho e a vida social.
Stress Profissional
O trabalho é uma parte de grande importância nas nossas vidas. Permite-nos ter uma fonte de rendimento, mas também sentirmo-nos úteis e valorizados na sociedade. No entanto, existem vários aspetos que podem contribuir para o aparecimento de stress profissional e desgaste emocional. O stress causado pelo trabalho justifica mais de metade das faltas ao trabalho e é o segundo problema de saúde relacionado com o trabalho mais reportado na Europa.
O stress no trabalho pode ocorrer por diversas razões: ter demasiadas tarefas para fazer em pouco tempo, ter um trabalho muito exigente ou pouco motivante, a pressão dos prazos para cumprir, os turnos, as más condições de trabalho, conflitos com as chefias, poucas expetativas de crescimento / aumento do salário, medo de ser despedido, problemas de relacionamento com os colegas, falta de equilíbrio entre o trabalho e a vida familiar.
Os sinais típicos de stress no trabalho incluem, dores de cabeça constantes, tonturas, alterações no sono, alterações do apetite, problemas digestivos, falta de ar, aperto no peito, dores nas costas, excesso de cansaço e ainda ansiedade, dificuldade de concentração, variações de humor, irritabilidade, perda de motivação, ficar isolado ou agressivo e pode ocorrer o aumento de consumo de tabaco e álcool.
O stress no trabalho para além de poder interferir no nosso rendimento, está na origem de um conjunto de problemas físicos (hipertensão, problemas cardíacos e obesidade) e psicológicos (depressão, ansiedade ou adições). Por isso, apesar de não podermos alterar todos os aspetos que nos criam stress, podemos aprender a desenvolver estratégias que nos ajudam a gerir esse stress. Porque apesar de ser natural existir algum nível de stress em determinados momentos, não nos podemos deixar consumir, pela nossa saúde e pelo nosso bem-estar!
Gestão do tempo
A vida profissional é cada vez mais exigente e assim, cada vez mais as pessoas sentem dificuldades em dedicar tempo ao seu bem-estar físico, social e emocional, e conciliar com a vida pessoal ou familiar. Saber gerir o tempo é um enorme desafio que exige muita disciplina e organização pessoal.
Apesar de não podermos esticar as horas nem os dias, existem estratégias que nos podem ajudar a gerir o nosso tempo. Aprender a definir objetivos e prioridades, planear e organizar, delegar e pedir ajuda e gerir o stress são questões essenciais a serem abordadas para conseguirmos gerir o nosso tempo de forma satisfatória e produtiva. É essencial sentirmo-nos satisfeitos na pessoa global que somos e termos tempo para fazer as nossas obrigações, como também para o nosso descanso e lazer.
Assertividade
A assertividade é a capacidade de defendermos os nossos próprios direitos e exprimir pensamentos, sentimentos e convicções de forma apropriada, direta e honesta, sem nos deixarmos manipular, sem manipular e sem violar os direitos dos outros. É um estilo de comunicação que nos permite ser mais construtivos na relação com os outros, proporcionando uma maior proximidade entre as pessoas e uma maior satisfação na comunicação das nossas emoções.
Não é uma característica inata ou um traço de personalidade, é uma aptidão que pode ser aprendida, que cada um pode desenvolver através de treino. Agir de forma assertiva não tem como objetivo ganhar, mas sim de considerar os interesses de ambas as partes envolvidas e de os negociar para que se chegue a um acordo.
Ao sermos assertivos temos respeito por nós próprios e valorizamos a nossa opinião ao mesmo tempo que respeitamos que o outro tem uma opinião diferente, reduzimos a sensação de insegurança e vulnerabilidade, aumentamos a nossa autoconfiança e a autoconfiança no relacionamento com os outros, e diminuímos a necessidade de aprovação daquilo que fazemos. A assertividade permite defendermos os nossos direitos, que as nossas preferências sejam respeitadas e as nossas necessidades satisfeitas.